16 de out. de 2011

Inflação acumulada em 12 meses é a maior em seis anos no Brasil

A taxa de inflação oficial do Brasil subiu em setembro. O índice acumulado nos últimos 12 meses é o mais alto desde maio de 2005 e segue acima da meta do Banco Central para este ano.

Alimentos – mas, quando se trata de inflação, pode chamá-los de vilões. É que eles pesam muito no orçamento das famílias e no índice de preços, que mais uma vez subiram. É o caso do feijão carioca, do açúcar e do frango.

Mas o principal impacto na inflação de setembro veio do setor de transportes: as passagens aéreas ficaram em média 23% mais caras. A explicação está nos saguões dos aeroportos. Segundo o IBGE, em setembro teve mais gente viajando de avião e menos ofertas das companhias aéreas.

Combustíveis também tiveram a sua parcela de culpa na inflação, com alta do etanol e da gasolina. Tudo isso fez com que o IPCA de setembro ficasse em 0,53%, mais alto do que o de agosto.

De janeiro até agora, a inflação acumulada chega a 4,97%. Em setembro, já ultrapassou o centro da meta estabelecida pelo governo de 4,5%. O esforço agora é para não estourar o teto - uma espécie de margem de tolerância que chega a 6.5%.

Mas somando os índices dos últimos 12 meses, o acumulado já é de 7,31%. O economista Luís Roberto Cunha aposta que a partir de agora os alimentos vão ajudar a segurar a inflação, porque o consumo deve cair em todo o mundo.

“A crise internacional faz com que não haja risco de uma alta de preços de alimentação, como ocorreu no fim do ano passado e inicio desse ano”, diz.

Para o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, a inflação começa a desacelerar já este mês.
“Teremos um recuo mais forte até abril e maio do ano que vem. Depois, seguindo a trajetória de convergência para o centro da meta de 4,5% em 2012”, afirmou Tombini.


Fonte: Jornal Nacional

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