13 de nov. de 2011

Cidade próxima à Natal tem cajueiro do tamanho de um campo de futebol


A viagem pelo Rio Grande do Norte começa pela Rota do Sol, que leva às praias do litoral sul do estado. A estrada é boa e, partindo de Natal, são apenas cinco minutos para chegar ao Centro de Cultura Espacial e Informações Turísticas, onde o visitante conhece o primeiro centro de lançamento de foguetes da América Latina, com entrada gratuita.
Depois de mais dez minutos de viagem, o turista chega à Feira de Pium, perto de duas das praias mais movimentadas do litoral sul. Por lá, a areia é fina e a temperatura da água fica em torno de 27ºC. Entre as atrações, está a praia da base de lançamento de foguetes da Barreira do Inferno. Esse nome foi dado pelos pescadores que, no final da tarde, viam o reflexo do pôr do sol nas falésias avermelhadas, o que dava a impressão de que elas estavam pegando fogo. Duas horas de passeio de barco, com parada para mergulho, custam R$ 50. "Tem bastante peixinho, aqueles sargento, coloridinho, tá legal”, diz Bruna Simeão, turista de São Paulo.
O maior cajueiro do mundo fica em Parnamirim, lugar que chega a atrair 750 visitantes por dia. A árvore produz 80 mil frutos por safra. "Ela sofre de uma anomalia genética que alterou o seu DNA e faz com que seus galhos cresçam muito para os lados. Eles não suportam o peso, descem até o solo e, em contato com a areia, conseguem algo extraordinário que é essa adaptação: eles conseguem se enraizar e se adaptar ao solo e assim que ela vai crescendo", explica o orientador turístico Líneker Trajano.
Para chegar ao mirante do maior cajueiro do mundo, é preciso subir 45 degraus e ficar a nove metros de altura do chão. Do alto, é possível ver boa parte da copa, de 8500m² - 100 metros de comprimento por 85 de largura, o equivalente a um campo oficial de futebol. Ao lado, artesanato e castanha de caju doce, salgada e sem sal ficam à venda. Têm ainda barracas que vendem caranguejo, preparado com capricho por R$ 3 a unidade.
Ao contrário de muitos estados onde a paçoca é doce e feita à base de amendoim, no Rio Grande do Norte ela é salgada e feita à base de carne de sol. Este é um dos pratos típicos e mais pedidos na região. “A comida vai pra Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo. Um neto de uma cliente que mora nos Estados Unidos levou a paçoca. Quando chegou no aeroporto disseram para botar no lixo. Ele disse: ‘no lixo não, eu vou me sentar aqui no chão e vou comer”, conta a dona do restaurante Adalva Dias Rodrigues.
Fonte: JH

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