A Polícia Civil pedirá, até quinta-feira (8), a prorrogação do inquérito sobre a morte do funkeiro MC Daleste, baleado durante apresentação no bairro San Martin, em Campinas (SP), no dia 6 de julho. Segundo o delegado Rui Pegolo, nenhuma hipótese sobre a motivação do crime foi descartada.
"O caso está 100% indefinido. Fatalmente o inquérito será prorrogado por mais 30 dias, diante da complexidade", resumiu o titular do Setor de Homicídios. Ele não apontou a data em que o pedido será feito à Justiça.
O laudo divulgado pelo Instituto Médico Legal constatou que o cantor, de 20 anos, morreu de anemia aguda após ser ferido no estômago, fígado e pulmão direito. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, o inquérito pode ser prorrogado por até 120 dias.
Desde a abertura das investigações, o delegado já colheu os depoimentos de pelo menos 21 testemunhas, entre elas a mulher e o pai da vítima. Além disso, foram feitas diligências no bairro onde o crime ocorreu.
Reconstituição
Segundo o Instituto de Criminalística, o assassino do cantor Daniel Pellegrine efetuou dois disparos, a 40 metros de distância do palco. Eles partiram de uma área ao lado de uma casa em construção, próxima de um matagal, por onde o criminoso deve ter fugido. As conclusões foram feitas após uma reconstituição do crime, no dia 18 de julho.
A perita Ana Cláudia Diez disse que os trabalhos não conseguiram identificar qual a arma usada no crime, mas está praticamente descartada a possibilidade de um segundo atirador no local.
Denúncias
Fotos ou vídeos podem ser encaminhados para o email da polícia (cepol@policialcivil.sp.gov.br), enquanto informações podem ser fornecidas pelo Disque-Denúncia, no telefone 181. O sigilo é assegurado.