O artesão Vitalino Pereira dos Santos morreu há 46 anos. Ele foi o expoente dos artesãos que trabalham no Alto do Moura (PE), onde é grande a concentração de artistas por metro quadrado.
Neste mês de julho, o Brasil está comemorando o centenário de nascimento de um dos nossos maiores artistas. Mestre Vitalino moldou, no barro, o cotidiano do agreste nordestino. A 130 quilômetros do Recife, a feira de artesanato de Caruaru é uma enorme vitrine de arte inventada por Mestre Vitalino. A sete quilômetros da feira fica o Alto do Moura, onde ele morou. Turistas do mundo inteiro vêm conhecer o trabalho dos artesãos do agreste pernambucano. Na rua principal fica o museu que tem o nome do artesão. Vitalino Pereira dos Santos morreu há 46 anos, de doença contagiosa: varíola. Tinha 54 anos. Roupas e móveis foram queimados, restaram objetos pessoais, santos de devoção e fotos. “Aqui nós temos a verdadeira expressão do coração humano, da arte, da fantasia, da criatividade do homem nordestino”, afirmou dom Bernardino Marchió, bispo de Caruaru. A visita é guiada por um dos seis filhos do mestre. Obra do pai, ele já não tem nenhuma. “A última peça, eu precisei vender para melhorar a minha casa, a minha família era grande e não sobrava nada do meu trabalho. Aí eu vendi a peça em 82”, contou o artesão Severino Vitalino. Severino vive do que produz: bonecos inspirados nas obras de Vitalino. Com o nome do avô, Vitalino Neto também transforma o barro em arte. “Eu busco fazer um trabalho que mostre um pouco da minha técnica, da minha habilidade, mas jamais abandonando o que eu aprendei com meu pai, com minha mãe, com meu avô”. Não são somente os parentes de Vitalino. No Alto do Moura, é grande a concentração de artistas por metro quadrado. É difícil encontrar aqui uma só família que ganhe a vida com outra atividade. “O Alto do Moura, onde se concentra mais de 600 artesãos, é ali um dos maiores centros de arte figurativa das Américas”, disse José Pereira Souza, presidente da Fundação de Cultura e Turismo. Os pesquisadores afirmam que não existem mais de 600 peças de Vitalino em coleções particulares e museus. No de Caruaru, há 66. Manoel Eudócio foi um discípulo do mestre. Ganhou dos herdeiros de Vitalino um boi que guarda como um tesouro. “Quando eu morrer, é um patrimônio que fica pros filhos”.
Neste mês de julho, o Brasil está comemorando o centenário de nascimento de um dos nossos maiores artistas. Mestre Vitalino moldou, no barro, o cotidiano do agreste nordestino. A 130 quilômetros do Recife, a feira de artesanato de Caruaru é uma enorme vitrine de arte inventada por Mestre Vitalino. A sete quilômetros da feira fica o Alto do Moura, onde ele morou. Turistas do mundo inteiro vêm conhecer o trabalho dos artesãos do agreste pernambucano. Na rua principal fica o museu que tem o nome do artesão. Vitalino Pereira dos Santos morreu há 46 anos, de doença contagiosa: varíola. Tinha 54 anos. Roupas e móveis foram queimados, restaram objetos pessoais, santos de devoção e fotos. “Aqui nós temos a verdadeira expressão do coração humano, da arte, da fantasia, da criatividade do homem nordestino”, afirmou dom Bernardino Marchió, bispo de Caruaru. A visita é guiada por um dos seis filhos do mestre. Obra do pai, ele já não tem nenhuma. “A última peça, eu precisei vender para melhorar a minha casa, a minha família era grande e não sobrava nada do meu trabalho. Aí eu vendi a peça em 82”, contou o artesão Severino Vitalino. Severino vive do que produz: bonecos inspirados nas obras de Vitalino. Com o nome do avô, Vitalino Neto também transforma o barro em arte. “Eu busco fazer um trabalho que mostre um pouco da minha técnica, da minha habilidade, mas jamais abandonando o que eu aprendei com meu pai, com minha mãe, com meu avô”. Não são somente os parentes de Vitalino. No Alto do Moura, é grande a concentração de artistas por metro quadrado. É difícil encontrar aqui uma só família que ganhe a vida com outra atividade. “O Alto do Moura, onde se concentra mais de 600 artesãos, é ali um dos maiores centros de arte figurativa das Américas”, disse José Pereira Souza, presidente da Fundação de Cultura e Turismo. Os pesquisadores afirmam que não existem mais de 600 peças de Vitalino em coleções particulares e museus. No de Caruaru, há 66. Manoel Eudócio foi um discípulo do mestre. Ganhou dos herdeiros de Vitalino um boi que guarda como um tesouro. “Quando eu morrer, é um patrimônio que fica pros filhos”.
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