4 de set. de 2011

Pesquisa mostra que 48% das pessoas estão infelizes no trabalho


Hora do almoço. Você trabalhou a manhã inteira e durante o intervalo sentiu um desânimo? Ou então você nem começou a sua jornada ainda e já está desanimado? Calma, você não está sozinho.
O office boy Gleidsson Santos, por exemplo, gosta do emprego, mas quando chega o fim do mês, ele desanima. “Tô feliz, tirando o salário... É pouco”, diz ele.
A pergunta "você é feliz no emprego?" foi feita por uma associação de recursos humanos a quase seis mil trabalhadores. Quarenta e oito por cento responderam não e as mulheres foram as mais pessimistas, com 59%.
O consultor Sérgio Matsumoto saiu com a nossa equipe para propor mudanças às pessoas, mas sem que elas troquem de emprego. No caso de Gleidson, ele orienta: “Office boy geralmente é inicio de carreira. Então, ao contrário de você pedir um aumento de salário peça oportunidade de ganhar mais conhecimento na sua empresa, para lá na frente você pedir um salário melhor”.
O estudo mostrou também que o grau de insatisfação tem a ver com idade, formação profissional e a área em que a pessoa atua. A maioria acabou de deixar a faculdade, tem até 30 anos e trabalha nas áreas administrativa ou financeira e em empresa privada.
“Tem muita gente insatisfeita no trabalho porque as pessoas têm expectativas mais altas, já vem achando que vai ter independência, fazer o que quiser, ai chega na hora, é um pouco diferente”, declara Henrique Carneiro, operador de bolsa.
Satisfação no emprego
- procure não misturar problemas pessoais com o dia a dia da empresa.
- se o problema for com o chefe, você pode negociar para mudar de departamento
- mas se for com você, conte a um superior sobre o seu caso, mas evite dizer aos colegas para não gerar fofocas.
- procure distrações: saia com os amigos, faça cursos, vá à academia.
- se nada adiantar: peça um afastamento temporário até resolver o que te aflige
“É muito comum o profissional achar que o problema é da empresa. Muitas vezes não é, é dele. Acha que está eu ganhando pouco, mas está gastando quanto? Muito mais do que você ganha?”, explica Matsumoto.
O escrituário Angelo Malacrita paga o 'cafezinho', lanche para a turma, há 14 anos, e até hoje ninguém pagou uma bala. Quem nunca teve um colega camarada como ele? “A generosidade no trabalho é boa. Você se sentir num ambiente familiar, acho que facilita tudo, tudo rende mais, mais reconhecido, mais querido”, fala o escrituário.
Mas cuidado, generosidade tem limite. “O generoso, ele paga o pato por ser muito generoso. Tem a hora para falar sim e não. É importante aprender a falar não para as pessoas porque você vai ser o eterno pagador de café na sua empresa. Seja sempre educado... Troque o café por uma piada, que é de graça”, orienta o consultor.
Outras informações da pesquisa:
A pesquisa realizada e coordenada por Elaine Saad, da Right Management, foi feita com um universo de 5.685 entrevistados, e revela que 48% de pessoas estão infelizes no trabalho, sendo que o percentual de mulheres (59%) supera o de homens (41%) igualmente insatisfeitos.
Os entrevistados responderam apenas SIM ou NÃO à pergunta "Você é feliz no seu trabalho atual ou na sua última ocupação? Lembrando que esta felicidade significa, sentir-se bem, motivado, realizado e com boas perspectivas de crescimento na maioria do tempo.
Com relação à faixa etária, os menos felizes têm entre 20 e 30 anos e representam 32% dos entrevistados, contra apenas 8% de não satisfeitos na faixa dos 40 aos 50 anos. Isto pode ser explicado de acordo com a experiência adquirida na vida profissional: os cargos são de mais responsabilidade e os salários vão aumentando.
Localização Geográfica: 86% dos profissionais que se consideram insatisfeitos são do estado de São Paulo, seguidos pelos do estado do Rio de Janeiro com 4%, Paraná e DF com 2% cada e Minas Gerais com 1%. Os demais estados juntos somam 5% dos que responderam NÃO à pesquisa.
A formação acadêmica parece estar totalmente ligada á felicidade no trabalho, uma vez que o maior número de entrevistados que responderam NÃO à pesquisa possuem graduação(61%). À medida em que escolaridade aumenta, o percentual de insatisfação diminui da seguinte forma: pós-graduação (18%), MBA (15%), mestrado (5%) e Doutorado (1%).
Os graduados em administração de empresas representam 23% de entrevistados que disseram NÃO à pesquisa , portanto são os líderes deste grupo, seguidos pelos profissionais com formação em secretariado (11%). Com 4% ficam empatados os profissionais das áreas de Comunicação Social, Filosofia, Relações Internacionais e Tecnologia da Informação.
A área administrativa concentra o maior número de entrevistados que responderam NÃO à pesquisa (17%), seguida pelas áreas financeira (9%) e recursos humanos (8%). O menor percentual de insatisfeitos, empatados com 4%, estão nas áreas de Consultoria e Varejo.
Regime de contratação e cargos ocupados
Os funcionários de empresas privadas lideram o grupo dos insatisfeitos no trabalho- 74% dos que disseram NÃO à pesquisa, seguidos dos funcionários públicos (10%), empatados com 2% de entrevistados que disseram NÃO à pesquisa estão os profissionais liberais e os sócios de empresa.
Sobre os cargos que ocupam, quanto mais baixo o cargo, maior é o número de insatisfeitos. Os analistas são os menos satisfeitos (26%) contra apenas 8% dos presidentes e diretores de empresa.
Analisando de modo geral, é possível notar que o percentual de entrevistados que responderam NÃO à pesquisa da felicidade aumenta na medida em que os cargos e salários são menores. A faixa salarial entre R$ 1 mil e R$3 mil concentra a maior parte dos não satisfeitos (36%) contra 8% com faixa salarial acima de R$ 20 mil.
Dicas da especialista
Logo após o Jornal Hoje, a especialista em RH, Elaine Saad, conversou com os internautas sobre insatisfação no ambiente de trabalho e como resolver seus problemas. Veja abaixo os melhores momentos desse bate-papo:
Diferença de salário
Essa situação acaba acontecendo em muitas organizações, muitas vezes o profissional não tem a visão do todo e não sabe porque são tomadas essas decisões. Se for algo que ache que dá para chegar para a chefia e conversar, seria bacana. O que não deve fazer é comparar o salário com o de outras pessoas. Se a insatisfação não passar, procure alguma organização que tenha uma política de RH que te interesse mais.
Reclamar
Essa atitude não ajuda a resolver o problema e em muitas situações pode atrapalhar um pouco. Acaba construindo um clima ruim e muitas vezes o chefe acaba sendo o último a saber do problema.
Baixos salários
Primeiro, precisa ver se o valor que é pago para o seu cargo é esse mesmo. Se for o valor de mercado, não adianta achar ruim. Tem que entender se o que está buscando é viável ou não para a formação que você tem.
Promoção
É uma combinação entre atitudes do profissional e oportunidades que a empresa tem, além da forma como ela vê aquela pessoa. Pode significar que aquela pessoa não demonstra ter potencial para ocupar um cargo mais elevado. Pergunte, de forma educada e profissional, o que falta para receber a promoção. Aí consegue perceber se a empresa tem uma consistência nessa resposta.
Chefes
Depende muito de qual empresa e de qual chefe estamos falando. Se você não gosta da maneira que seu chefe fala contigo, tente, se for possível, falar com o próprio chefe. Não se coloque em uma postura de crítica, mas comunique à chefia como se sente quando ele fala dessa forma. Se não tiver essa liberdade, procure alguém na empresa para se aconselhar. Às vezes é o jeito da pessoa ou algo que a chefia desenvolveu apenas em relação ao profissional. Não pode deixar a situação sem discussão, pois isso só vai te fazer sentir cada vez mais mal. Tem que transformar em um discurso profissional, não criticar a ação do chefe. Ao invés de dizer que não gosta de uma atitude dele, fale que tem algo que está difícil para você. Tem que mostrar o que aquele comportamento está atrapalhando o seu dia a dia. Fale de você mesmo que assim terá todos os fatos para justificar seus problemas.
Funcionários rebeldes
As pessoas não são mais ou menos rebeldes, mas elas não entendem as coisas simplesmente porque as escrevemos ou porque pedimos. Falar em liderança de pessoas é bastante complicado, mas, para simplificar, nós conseguimos que elas façam algo a partir do momento em que aquilo significa algo para ela. Tem que explicar porque cada regra é importante e qual é o benefício para a empresa como um todo. Quando elas compreendem o porquê estão fazendo determinada coisa, fica mais fácil.
Fonte: JH

Unhas frágeis e com manchas podem significar problemas de saúde


As unhas revelam muito sobre a saúde e os hábitos de uma pessoa. Se ela abusa do sabão, por exemplo, as unhas que descascam. Se não come verduras com frequência, que contenham ferro como brócolis e a couve, elas ficam fraquinhas e se quebram.
A preocupação não é só com a beleza. Algumas marcas nas unhas podem ser um sinal de que alguma coisa não anda bem no organismo.
Cirurgias, febres. Tudo aparece nas nossas unhas. Mas há sinais que precisam ser analisados mais a fundo. Uma mancha escura, por exemplo.
“Você pode ter uma alteração acompanhando doenças dermatológicas como a micose de unha, que é mais comum. Você pode ter uma doença de origem sistêmica e podemos ter alterações nas unhas mostrando distúrbios emocionais”, explica a dermatologista da Unifesp, Flávia Stenberg.
Crescimento rápido ou lento demais podem significar problemas na tireóide. “Hipertireoidismo - cresce rápido, mais fraca. Hipotireoidismo crescem mais devagar”, avisa a dermatologista.
“Por que acontece da unha quebrar sempre no mesmo lugar?”, pergunta uma mulher. “Talvez  um machucado que tenha tido, inflamação, infecção na região cicatriz que faça unha crescer alterada na região”.
É necessário mesmo fazer as unhas sempre? “ Ideal é ela ser lixada regularmente, quem cortar para não ser trincada e a cutícula não seja removida”.
Cuidado também com velhos hábitos. “Às vezes é um comportamento que a gente tem que nos leva depois à uma infecção, uma inflamação”, alerta a médica.
Fonte: JH

Ambientes integrados e unificados

Falar de ambientes integrados sugere asas à imaginação. No primeiro instante, unificar tudo num só ambiente parece ser a melhor solução; mas nem sempre isso dá certo.
Ambientes totalmente integrados. Foto Leticia Muzetti.
Sempre que precisamos mudar algo, pensamos logo em quebrar as paredes, justamente onde começo essa retrospectiva. Antes de quebrar, pensar na idade do imóvel pode ser um recurso rápido e de muita precisão. Dependendo da idade, se com mais de 20 anos, precisamos ter o cuidado de observar sua estrutura, se tem alguma documentação que nos revele um pilar ou uma viga no lugar que queremos desobstruir. Um imóvel mais moderno geralmente carrega seu raio x ou seu projeto estrutural.
Sabendo desse ponto principal, fica fácil tomar alguma decisão ao contrário.  Só o descascamento da alvenaria revelaria a possibilidade de remoção da parede.
Se todos esses obstáculos estiverem superados, o próximo passo seria a idealização e o uso desses ambientes, com todo o lay out programado, ou seja, visualizar cada móvel em seu lugar com suas dimensões estabelecidas.
Assim, podemos saber exatamente o quanto precisamos remover de uma parede. Uma remoção parcial já seria suficiente para acomodar um balcão divisor da cozinha com a sala de jantar, servindo como apoio de um móvel de marcenaria.


  

  

  












Integração visualizada no projeto. Leticia Muzetti.
Com a abertura parcial de parede conseguimos uma ampliação dos ambientes.


Quando a TV integra ambientes. Foto Leticia Muzetti
Quem não se lembra ou tem até hoje em casa ambientes todo dividido,  como sala de visitas, sala de almoço e sala de TV? Hoje, repensamos nessa privacidade toda, que por décadas nos implicou na individualidade e fizeram nos retornar a gostar do convívio. Se voltarmos lá atras, podemos ver que estamos vivendo novamente como nos anos 50′, onde as famílias se reuniam em volta da TV.
Familia anos 50'
Os aparelhos de TV, nos dias de hoje, têm muito mais tecnologia, está mais bonito, vira objeto de desejo da família em tê-los como centro das atenções. Isso gera integração de ambientes, de pessoas, das famílias modernas. Os pais querem ver seus filhos por perto enquanto usam computadores. As famílias querem suas casas com menos aparelhos de TV para não gerar individualidade. Isso chama integração e a melhor forma de planejar, seria pensar em como vivemos de verdade e assim idealizarmos um novo espaço.

Fonte: JH
 

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