13 de mar. de 2010

Terapia à base de sal alivia problemas respiratórios

O que você acha de respirar sal? Os londrinos aprovaram a ideia que já tem o apoio do Ministério da Saúde da Inglaterra.
Por fora, um prédio como outro qualquer. Na recepção, ambiente de uma clínica aparentemente comum também. Mas lá dentro, atrás de uma porta, uma surpreendente caverna de sal.
Caverna é como uma clínica é chamada. Na verdade, uma das salas do prédio foi totalmente revestida de sal: uma tonelada e meia, do chão até o teto.
Cavernas naturais de sal podem ser encontradas em várias partes do planeta, mas são mais comuns na Alemanha e no leste europeu. Como não havia uma dessas em Londres, o jeito foi construir a primeira clínica de terapia de sal, ou haloterapia, da capital britânica.
É no ar que está o segredo dessa clínica que conta com 1.500 clientes, ou melhor, pacientes. Um duto na parede traz uma brisa quase imperceptível: vento misturado com partículas de sal.
A dona da clínica, Sofia Benke, mostra a máquina responsável pelo salitre artificial. Segundo ela, são 30 miligramas de sal espalhados na ''caverna'' por hora, tempo que dura cada seção.
Ela garante que é excelente como terapia complementar contra doenças respiratórias: asma, bronquite, renite alérgica, sinusite, gripes em geral. Não há contra-indicação, ela garante: "tanto que o Ministério da Saúde da Grã-Bretanha nos deu a licença para funcionar".
"Esse ar salino dessas cavernas pode atuar na mucosa respiratória como um alívio, ou um bem-estar no respirar das pessoas, mas nunca tratando um processo inflamatório que existe em todo indivíduo que é alérgico", explica o chefe do setor de Alergia e Imunologia do Hospital do Servidor, Dr. Carlos Loja
Pelo menos dois brasileiros frequentam a clínica. Fazem até três seções por semana. "Quando eu morava no Brasil, tinha muito problema respiratório: sinusite, renite, tudo muito alérgico. Um dia depois da minha seção eu já acordo respirando melhor, sem ter aquele nariz congestionado, é outra coisa", conta Danile Granato.
''Sempre tive bronquite alérgica ou asma desde os dois anos. Eu roncava, mas já posso dizer que ninguém mais está reclamando muito", diz Caio Carvalho.
Terapêutico ou não, de uma coisa os pacientes não duvidam: som de mar, um salzinho no ar, relaxante, isso é.

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