Em uma viagem ao redor do mundo há quase um ano e meio, o casal de brasileiros Danusa Campos, 32, e Fernando Oliveira, 36, estava a 40 quilômetros do vulcão Puyehue, no último sábado, quando começou a erupção que cobriu de cinzas a região da Patagônia e, nesta terça (7), provocou o fechamento dos aeroportos em Buenos Aires.
De carro, o casal percorreu cerca de 100 km ao norte até a cidade de San Martín de los Andes e, no dia seguinte, mais 30 km até Neuquén, onde chegou na tarde desta segunda.
Pelo caminho, eles foram seguidos pela nuvem de fumaça e cinzas do vulcão que fez o governo decretar estado de emergência na região e escolas suspenderem aulas.
“Ontem foi o caos. Às 13h, estava como se realmente fosse noite. Todo mundo dirigindo a 30 km/h, e não se enxergava nada. Havia alguns comboios com pisca-alerta ligado, para se proteger [de eventuais acidentes]. Estávamos como se fosse no epicentro da nuvem”, conta a brasileira.
Em Neuquén, segundo Danusa, a situação era melhor nesta terça. “Ainda dá para ver o céu, mas o ar está bem carregado”, diz. O casal deve deixar a cidade de ônibus na noite desta terça em direção a Buenos Aires, onde continuará a viagem de volta ao Rio de carro.
“Estávamos sempre à frente ou atrás de alguma tragédia”, conta Danusa. “Em fevereiro do ano passado, passamos pelo Chile uma semana antes do terremoto. No Equador, tinhamos acabado de passar pela região de Los Baños quando também aconteceu um tremor. Na Guatemala, fomos ao topo de um vulcão, vimos a lava de perto e, uma semana depois, tivemos notícia de que tinha entrado em erupção.”
O casal, ela conta, também esteve na Nova Zelândia até um dia antes do terremoto que sacodiu Christchurch e enfrentou um alerta de tsunami na Indonésia, mais tarde suspenso, pelo tremor que devastou a costa do Japão, em 11 de março.
Em Buenos Aires, eles devem esperar pelo carro em que fizeram a maior parte de carro, que está sendo transportado em uma embarcação vinda da África, para seguir para a última etapa da viagem. O retorno ao Rio está previsto para o início de julho.
Fonte: G1
Cinzas cobrem as ruas
(Foto: Danusa Campos/VC no G1)
“Chegamos no sábado de manhã em Villa la Angostura [na Argentina] e sentimos a cama tremendo. Falamos com o pessoal do hotel e eles disseram que o vulcão, que fica a 40 km, tinha entrado em erupção. À tarde, tiramos fotos do lago próximo e começaram a cair umas pedrinhas. Voltamos pro hotel e na manhã seguinte já estava tudo coberto: piscina, telhado, o lago completamente soterrado. Parecia cenário de neve”, conta Danusa.(Foto: Danusa Campos/VC no G1)
De carro, o casal percorreu cerca de 100 km ao norte até a cidade de San Martín de los Andes e, no dia seguinte, mais 30 km até Neuquén, onde chegou na tarde desta segunda.
Pelo caminho, eles foram seguidos pela nuvem de fumaça e cinzas do vulcão que fez o governo decretar estado de emergência na região e escolas suspenderem aulas.
“Ontem foi o caos. Às 13h, estava como se realmente fosse noite. Todo mundo dirigindo a 30 km/h, e não se enxergava nada. Havia alguns comboios com pisca-alerta ligado, para se proteger [de eventuais acidentes]. Estávamos como se fosse no epicentro da nuvem”, conta a brasileira.
Em Neuquén, segundo Danusa, a situação era melhor nesta terça. “Ainda dá para ver o céu, mas o ar está bem carregado”, diz. O casal deve deixar a cidade de ônibus na noite desta terça em direção a Buenos Aires, onde continuará a viagem de volta ao Rio de carro.
Piscina de hotel coberta por cinzas (Foto: Danusa Campos / VC no G1)
A experiência com a erupção do vulcão não foi o primeiro susto que a advogada e o engenheiro cariocas tiveram durante a viagem, que já dura 501 dias e percorreu 47 países, a maior parte de carro. Os dois mantém um diário de bordo com fotos e relatos de cada lugar visitado no site www.worldexperience.com.br.“Estávamos sempre à frente ou atrás de alguma tragédia”, conta Danusa. “Em fevereiro do ano passado, passamos pelo Chile uma semana antes do terremoto. No Equador, tinhamos acabado de passar pela região de Los Baños quando também aconteceu um tremor. Na Guatemala, fomos ao topo de um vulcão, vimos a lava de perto e, uma semana depois, tivemos notícia de que tinha entrado em erupção.”
O casal, ela conta, também esteve na Nova Zelândia até um dia antes do terremoto que sacodiu Christchurch e enfrentou um alerta de tsunami na Indonésia, mais tarde suspenso, pelo tremor que devastou a costa do Japão, em 11 de março.
Em Buenos Aires, eles devem esperar pelo carro em que fizeram a maior parte de carro, que está sendo transportado em uma embarcação vinda da África, para seguir para a última etapa da viagem. O retorno ao Rio está previsto para o início de julho.
Fonte: G1
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