26 de jun. de 2009

MICHAEL JACKSON


Fãs relembram visita do astro ao Brasil

Michael Jackson esteve três vezes no Brasil onde fez shows inesquecíveis. Na última viagem ele subiu o morro Dona Marta, no Rio de Janeiro, para gravar um clipe.
A dancinha pelas vielas é herança da visita mais inesquecível que essa comunidade já recebeu. Em 1996, Michael Jackson esteve no Dona Marta para a gravação do clipe da música "They don´t care about us". Passou cinco horas no morro e encantou todo mundo. “ Ele é muito branquinho”, lembra Antônio Guedes, produtor cultural. A chamada laje do Michael Jackson, cenário de boa parte do clipe. Na época, muitos moradores do Dona Marta se envolveram nas gravações: fizeram a segurança do astro, carregaram equipamento, tentaram chegar perto do ídolo. No morro, além da surpresa pela morte de Michael Jackson, o sentimento é de luto. Cristina Liberato, auxiliar de serviços gerais, ainda lembra da emoção que viveu. “Eu peguei na mão dele e falei: Michael... quando vi as mãos dele bem fininhas ele me disse: bye”.
Na primeira vez em que esteve no Rio, Michael Jackson ainda era adolescente, em 1974. Em 1993 lotou o Estádio do Morumbi, em São Paulo. Três anos depois voltou ao Brasil para fazer o clipe, que teve gravações ainda com o grupo Olodum, em Salvador. Hoje os baianos prestaram uma homenagem ao astro. Deixou lembranças e uma declaração de amor ao Brasil.

A trajetória do Rei do Pop

Michael Joseph Jackson aos 11 anos, já um cantor profissional. Era vocalista do Jackson Five, um contrato assinado com a gravadora Motown, lar do melhor da música negra americana.
O Jackson Five foi o primeiro grupo da história do pop a emplacar os quatro primeiros sucessos no topo das paradas. A estrela de Michael subiu muito mais do que a dos outros Jacksons. O cantor se saiu muito bem nos primeiros discos-solo. Michael deixou o grupo dos irmãos e em 1979, o primeiro fruto de uma grande parceria, com o produtor Quincy Jones. Off the Wall vendeu 19 milhões de cópias, no auge da era das discotecas. 30 de novembro de 1982: Michael Jackson apresenta ao mundo o disco Thriller, um sucesso atrás do outro. Billie Jean foi um desses sete "hits", turbinados por video clips que definiram a marca registrada de Michael Jackson. Uma bem produzida combinação de balanço, refrões fáceis de cantar e lembrar, e a sensualidade da dança, batizada de moonwalk, caminhada na lua, rumo ao estrelato de maior astro da constelação pop.

Vida solitária e personalidade excêntrica

Muito se especula sobre o estilo de vida do astro. Foi chamado de excêntrico, esquisito e até de louco. Mas o certo é que ele sempre viveu só e obcecado pela mudança de aparência.
“Você não está sozinha, eu estou aqui com você”. No refrão da música, Michael Jackson cantava o fim da solidão. Exatamente o contrário do que foi a vida do astro.
Os primeiros sinais apareceram no fim da adolescência. Uma sucessão de cirurgias plásticas, até hoje não se sabe quantas, transformaram o rosto de Michael ao longo dos anos. A pele escura e o nariz redondo sumiram. Em cada uma das mudanças uma justificativa associada a doenças. Verdade ou não, a figura de Michael se transformou completamente ao longo dos anos. O astro se escondeu atrás de máscaras e se tornou cada vez mais excêntrico. Pagou caro para morar no rancho Neverland, a terra do nunca de Peter Pan. Uma alusão, acreditavam alguns fãs, à sua necessidade em se manter jovem. Lá ele construiu um parque de diversões e um zoológico. Gostava da casa cheia de crianças. E depois de se aproximar delas se envolveu em um dos maiores escândalos de sua vida. Em 1993, a primeira acusação de abuso sexual de um menino de 13 anos. O processo terminou com um acordo extrajudicial milionário. Dez anos depois outra acusação, mas desta vez Michael foi absolvido. No meio de tanta polêmica, o cantor se casou duas vezes. Ficou dois anos com a filha de Elvis Presley, Lisa Marie, que aparece com ele num clip, Com a enfermeira Deborah Rowe, teve dois filhos: Prince Michael primeiro e Paris Michael. Após o fim do casamento, os filhos continuaram vivendo com ele. Anos depois, o terceiro filho, desta vez por inseminação artificial. E foi justamente o caçula o protagonista de uma das cenas que mais assombraram os fãs do cantor. Quando Michael o suspendeu na janela de um hotel em Berlim. Atitudes bizarras, doenças, mudança de visual. De milionário a endividado. Michael terminou como queria: imortalizado pela sua arte, mas sozinho.

Fonte: Jornal Hoje

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